Malcolm X ficou efetivamente órfão no início da vida. Seu pai foi morto quando ele tinha seis anos e sua mãe foi internada em um hospital psiquiátrico quando ele tinha treze anos, após o que ele viveu em uma série de lares adotivos. Em 1946, aos 20 anos, ele foi para a prisão por furto e invasão de domicílio. Enquanto estava na prisão, Malcolm X tornou-se membro da Nação do Islã e, após sua liberdade condicional em 1952, rapidamente se tornou um dos líderes mais influentes da organização. Ele serviu como o rosto público do controverso grupo por uma dúzia de anos. Em sua autobiografia, Malcolm X escreveu com orgulho sobre algumas das conquistas sociais que a Nação fez enquanto ele era um membro, particularmente seu programa gratuito de reabilitação de drogas. A Nação promoveu a supremacia negra, defendeu a separação dos americanos negros e brancos e rejeitou o movimento dos direitos civis por sua ênfase na integração.
Em março de 1964, Malcolm X estava desiludido com a Nação do Islã e seu líder Elijah Muhammad. Expressando muitos arrependimentos sobre seu tempo com eles, que ele passou a considerar como em grande parte desperdiçado, ele abraçou o islamismo sunita. Após um período de viagens na África e no Oriente Médio, que incluiu a conclusão do Hajj, ele repudiou a Nação do Islã, rejeitou o racismo e fundou a Muslim Mosque, Inc. e a Organização da Unidade Afro-Americana. Ele continuou a enfatizar o pan-africanismo, a autodeterminação negra e a autodefesa negra.
Em fevereiro de 1965, ele foi assassinado por três membros da Nação do Islã.